A nova era da personalização e da confiança no marketing digital
Com o aumento das restrições de privacidade online e o fim dos cookies de terceiros se aproximando, as marcas estão sendo forçadas a repensar suas estratégias de coleta de dados. Em 2025, o dado zero-party emerge como um dos ativos mais valiosos do marketing digital moderno.
Ao contrário dos dados coletados por observação ou inferência, os dados zero-party são fornecidos intencionalmente pelo próprio consumidor. E isso muda tudo.
O que são dados zero-party?
Zero-party data é qualquer informação que o consumidor compartilha voluntariamente e diretamente com uma marca. Isso inclui:
- Preferências pessoais
- Intenções de compra
- Feedbacks
- Informações de perfil fornecidas em quizzes, formulários ou chats
Esse tipo de dado oferece transparência, relevância e controle, o que gera maior confiança entre marca e consumidor.
Por que os dados zero-party são o futuro?
- Privacidade em alta: com leis como LGPD e GDPR, a coleta consciente se tornou obrigatória.
- Fim dos cookies de terceiros: o marketing baseado em rastreamento está com os dias contados.
- Personalização profunda: os dados fornecidos diretamente são mais precisos e confiáveis.
- Construção de relacionamento: consumidores se sentem mais valorizados quando têm controle sobre o que compartilham.
Como coletar dados zero-party de forma eficaz
- Crie experiências interativas: quizzes personalizados, pesquisas de opinião e ferramentas de recomendação são ótimos gatilhos.
- Ofereça algo em troca: descontos, conteúdo exclusivo ou experiências VIP aumentam o incentivo.
- Seja transparente: diga claramente como os dados serão usados — e cumpra o prometido.
- Use dados em tempo real: quanto mais rápido aplicar o dado, maior o impacto da personalização.
Exemplo prático
Uma marca de cosméticos criou um quiz de cuidados com a pele. Os usuários respondiam perguntas sobre seu tipo de pele, rotina e preferências. Com base nisso, a marca indicava os produtos ideais e oferecia cupons personalizados. Resultado? Aumento de 42% na taxa de conversão e crescimento do ticket médio.
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